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Embrapa inaugura laboratório de bioinsumos em Goiás

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A Embrapa Arroz e Feijão inaugurou, nesta terça-feira (22), o Laboratório Multiusuário para Pesquisa e Desenvolvimento de Bioinsumos (BioFabLab). Construído na Fazenda Capivara, sede da Embrapa Arroz e Feijão em Santo Antônio de Goiás, por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) no valor de R$390 mil, concedido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), a estrutura tem capacidade para escalonar o processo de produção e desenvolvimento de insumos biológicos. 

Segundo a Embrapa Arroz e Feijão, a SoluBio entrou como parceira oferecendo, em regime de comodato, o Biorreator, equipamento onde se processam as reações biológicas. A unidade pode produzir desde pequenos volumes (100 ml) em frascos agitados, até volumes maiores (5 L) em biorreator de bancada ou em grande escala (220 L) em uma biofábrica. Além disso, o  trabalho deverá aumentar a velocidade da chegada de novos insumos biológicos até o produtor

Após ser a primeira unidade federativa a implementar um Programa Estadual de Bioinsumos, Goiás está se tornando o maior ecossistema de inovação em insumos biológicos do país.

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O diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Guy de Capdeville, destacou que o agro brasileiro respeita a ciência e se destaca no tema da sustentabilidade agropecuária. Ele ainda estima, que com a contribuição da Embrapa, um crescimento de 300% da área de insumos biológicos até 2030.

A biofábrica é fundamental para que as estruturas da Embrapa avancem e  também passem a pesquisar bioinsumos, a fim de reduzir a dependência da importação de insumos, bem como agroquímicos e fertilizantes. Além de aumentar a velocidade da chegada desses novos produtos até o agricultor a apoiar o desenvolvimento de soluções biotecnológicas, tornando-se num ambiente para co-desenvolvimento de bioinsumos para a agricultura sustentável.

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

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Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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