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UEPG contrata bolsistas para novo escritório modelo de Arquitetura e Engenharia

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) está com inscrições abertas para bolsistas graduados e estudantes de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo interessados em integrar o Projetek – UEPG, novo escritório de Arquitetura e Engenharia, que começa a funcionar em 2023. O prazo vai até o dia 02 de dezembro de 2022.

O Projetek é um projeto do Governo do Estado para implantação de escritórios de projetos de engenharia nas universidades estaduais do Paraná, a fim de atender demandas de municípios de pequeno porte, da região de abrangência das instituições. A iniciativa visa incentivar o desenvolvimento socioeconômico paranaense, agregando tecnologia aos processos de produção de bens e serviços.

Na UEPG serão selecionados três bolsistas técnicos já graduados e seis bolsistas de iniciação científica, ainda na graduação. Com a supervisão de professores, a equipe vai desenvolver projetos para municípios com menos de 30 mil habitantes, localizados na região dos Campos Gerais, como Arapoti, Carambeí, Curiúva, Imbaú, Ipiranga, Ivaí, Ortigueira, Piraí do Sul, Porto Amazonas, Reserva, São João do Triunfo, Sengés, Tibagi e Ventania.

SOCIAL E SUSTENTÁVEL – A professora do Departamento de Engenharia Civil e Coordenadora do Projetek – UEPG, Patrícia Kruger, explica que se trata de um projeto com cunho social e de desenvolvimento sustentável. “Além de atender demandas de municípios de pequeno porte, a iniciativa também vai valorizar professores e estudantes da região. O escritório vai projetar edificações públicas como unidades de saúde, escolas e prédios municipais, de acordo com a necessidade dos municípios e com foco em tecnologia integrada e sustentável.”

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O novo escritório irá utilizar tecnologia BIM (sigla em inglês para Building Information Modeling ou Modelagem de Informações da Construção). É um conjunto de técnicas e processos, que possibilita a atuação simultânea e colaborativa das áreas envolvidas nos projetos de edificações e instalações. Isso possibilita que o projeto de arquitetura e os complementares sejam realizados simultaneamente, otimizando tempo de execução e reduzindo custos e recursos utilizados nas obras.

“Os bolsistas técnicos serão os responsáveis por assinar e estar à frente da elaboração dos projetos. Os bolsistas de iniciação científica, ainda na graduação, vão auxiliar na produção efetiva dos projetos, tanto de Arquitetura quanto de Engenharia Civil”, complementa a coordenadora.

O escritório modelo deve começar a funcionar em fevereiro de 2023 com atividades de forma presencial. A remuneração é R$ 1.875,00 para os bolsistas técnicos, com jornada de 30 horas semanais, e de R$ 500,00 para acadêmicos, com carga horária de 20 horas por semana. As inscrições são abertas para candidatos de outras instituições de ensino, desde que apresentem os documentos solicitados no edital.

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O PROJETEK – O convênio com a UEPG é uma parceria entre a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Paranacidade e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedu), além de associações dos municípios e instituições de ensino.

O aporte financeiro destinado ao Projetek para todo Estado é de R$ 2,45 milhões, oriundos do Fundo Paraná de fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico. A verba é destinada à adequação de espaços físicos, aquisição de equipamentos e custeio de bolsas para estudantes e profissionais de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo. Cada Universidade fica encarregada de montar e gerenciar seu próprio escritório Projetek.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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