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Ceasa Paraná chega aos 50 anos gerando cerca de 70 mil empregos diretos e indiretos

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A importância no mercado atacadista de hortigranjeiros e o papel social da Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) foram destacados durante homenagem prestada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta segunda-feira (21). A sessão solene celebrou os 50 anos da empresa, que tem economia mista e é vinculada ao sistema da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.

As cinco unidades – Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel – ajudam a gerar 20 mil empregos diretos e outros 53 mil empregos indiretos. Atualmente mais de 150 mil pessoas e 150 entidades recebem alimentos que seriam descartados e são aproveitados em programas sociais.

Ex-funcionários, produtores, permissionários atacadistas e carregadores foram reconhecidos durante o evento, que, segundo o proponente da homenagem, deputado Alexandre Curi, são essenciais para o desenvolvimento do Estado. “Todos sabem que a Ceasa é responsável pela qualidade da alimentação da população. É uma honra prestar homenagem a todos os que se empenham neste trabalho de excelência”, disse.

Ele lembrou que em 2020 a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei 494/2020, que regulamentou a Ceasa Paraná, trazendo mais segurança aos permissionários que trabalham no local. “Foi um marco porque com a regulamentação os permissionários passaram a segurança para fazer investimentos e trazer mais tecnologia no trabalho que é desenvolvido”, disse.

O projeto aprovado determinou que o uso do espaço para pessoa jurídica é admitido apenas após realização de processo licitatório. O prazo de permissão é de 25 anos. Já para a pessoa física a utilização do espaço é admitida desde que comprovada a condição de produtor rural individual, podendo estar organizado em associação ou cooperativa. Nesta modalidade, o prazo da autorização remunerada de uso pode ser de um a até cinco anos.

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Para o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, a iniciativa é um reconhecimento do Legislativo aos trabalhadores que acreditam na agricultura do Paraná. “Sempre importante reconhecer o trabalho de muita gente que há 50 anos fundou essa ideia, esse marco de termos uma organização. Antes era uma confusão em diversos espaços, comércio de rua, e conseguimos dar um sentido para tudo isso”, afirmou.

OPERAÇÃO – Atualmente a Ceasa Paraná administra cinco unidades atacadistas de hortigranjeiros em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. Operam no total 740 empresas permissionárias, sendo 683 ligadas diretamente ao atacado de hortigranjeiros e flores. Estão cadastrados junto aos Mercados de Produtores dessas unidades 6.934 agricultores, sendo 1.671 ativos, que negociam diretamente suas produções.

Em 2021, foram comercializados, através da Ceasa do Paraná, cerca de 1.297 milhão de toneladas de hortigranjeiros. A unidade de Curitiba responde por 66,3% do volume total, seguido por Londrina (16,4%), Maringá (8%), Foz do Iguaçu (6,5%) e Cascavel (2,8%).

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Circulam por dia nos mercados atacadistas das cinco unidades, em média, cerca de 26 mil pessoas e 11 mil veículos, entre permissionários, agricultores, comerciantes, empregados, autônomos.

PROGRAMAS SOCIAIS – Além da organização dos permissionários para a venda de seus produtos, a Ceasa Paraná também tem responsabilidade social. Atualmente mais de 150 mil pessoas e 150 entidades recebem alimentos que seriam descartados e são aproveitados em programas sociais.

“A Ceasa Paraná desempenha um papel fundamental na vida de pessoas em vulnerabilidade social. Temos o programa Banco de Alimentos – Comida Boa. São mais de 150 mil pessoas por mês que se alimentam através destes projetos. Em média, 350 toneladas de comida que seriam descartadas, são aproveitadas de alguma forma com o nosso trabalho diário”, disse o presidente da Ceasa, Eder Bublitz. “Destaco a importante parceria mantida com os produtores e permissionários atacadistas na doação e repasse desses hortigranjeiros ao programa social”.

HOMENAGEM – Luiz Afonso Fiorese, que desde 1972 trabalha dentro da Ceasa Paraná, foi homenageado na cerimônia. “Hoje é um dia de agradecimento. Quando comecei era muito diferente. Tenho o meu crachá guardado até hoje. Atualmente os problemas são outros, o que temos agora é a disputa por freguês todos os dias”, ressaltou Luiz, agradecido pela homenagem.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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