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Aprosoja Brasil diz não à taxação do agronegócio em Goiás

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A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e suas associadas estaduais, divulgaram em nota, nesta segunda-feira (21), que repudiam a proposta aprovada em primeiro turno na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás de impor uma taxação sobre a atividade agropecuária no estado. 

De acordo com a Aprosoja, se a proposta do governo estadual for confirmada, irá retirar parte da capacidade de investimento dos produtores rurais, que já se encontram em um cenário onde precisam rever seus planos em função da conjuntura política nacional.

Ainda conforme a associação, a proposta resultará no esfriamento da economia estadual, bem como na redução da arrecadação e na queda do PIB. 

Segundo a Aprosoja, com a confirmação da  taxação, o Brasil começará a seguir os passos dos governos argentinos, que há décadas já taxam a produção local. 

Confira a nota da Aprosoja: 

Se o objetivo do governo do estado é aumentar o seu caixa sob a justificativa de realizar investimentos, este argumento cai por terra por diversos fatores, visto que o executivo estadual, com a taxação, irá reduzir o volume de recursos circulante para garantir caixa de governo.

Os inevitáveis efeitos colaterais serão o esfriamento da economia estadual, a redução da arrecadação, a queda do PIB e o indesejado aumento de comércio informal para burlar a taxação.

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A Aprosoja Brasil encomendou em 2018 um estudo junto à consultoria MB Agro, do economista Alexandre Mendonça de Barros, que analisou os impactos de um eventual fim da Lei Kandir, efeitos estes similares aos da taxação sobre o agro goiano, como redução do preço da terra e da capacidade de tomada de crédito por parte dos produtores, sufocando a produção e provocando quedas acentuadas de PIB, empregos e arrecadação.

Se a taxação vier a se confirmar, o Brasil começará a seguir os passos dos governos argentinos, que há décadas vem taxando a produção local por meio das retenciones, política populista de taxar as exportações e que resultou em sufocamento da capacidade de investimento, trazendo ainda mais pobreza para o país vizinho.

Entre os estados produtores de grãos, Goiás foi o que mais cresceu nos últimos anos justamente porque não taxou seus produtores, ao contrário dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Estados como Tocantins e Maranhão também têm sido ameaçados constantemente por políticas tributárias equivocadas, mas as investidas do tesouro esbarraram na mobilização das Aprosojas Estaduais.

Não é a primeira vez que os empreendedores rurais goianos são ameaçados por taxação estadual. Em um dos capítulos mais importantes da história da representação de classe no campo, a Aprosoja Goiás barrou a implantação do chamado “70/30”, revogando as alterações no Código Tributário Estadual promovidas pelo decreto nº 8.548, de 29 de janeiro de 2016.

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Através de portarias já revogadas, a Secretaria de Fazenda havia determinado que 70% da soja e do milho produzidos no Estado poderiam ser exportados com isenção de ICMS e 30% deveriam ser destinados ao mercado interno ou, se exportados, teriam que recolher 12% de ICMS.

Não acreditamos nos argumentos do governo estadual de que investimentos serão feitos para reduzir custos à produção. Já vimos este tipo de medida ser implantada em Mato Grosso com o Fethab, em que o governo daquele estado usou os recursos dos produtores para pagar os custos da máquina pública.

Por incrível que pareça, na maioria dos casos, não percebemos por parte de governos planos de enxugamento da máquina para reduzir custos e melhorar a economia como um todo. A realidade é que alguns sempre buscam alternativas para fazer subir os custos criando impostos ou elevando as taxas já existentes. Portanto, a Aprosoja Brasil solicita aos deputados estaduais de Goiás que não levem adiante esta proposta.

Aprosoja Brasil

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 será em Mato Grosso

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A Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 está prevista para ser realizada no dia 7 de fevereiro de 2025, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop, Mato Grosso.

O evento, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, terá início às 9h30 (horário de Brasília) e reunirá autoridades, produtores e representantes do setor agrícola para discutir temas relevantes para o futuro da sojicultura no Brasil. A transmissão será realizada pelo Canal Rural e estará aberta ao público por meio de inscrição online.

Entre os principais assuntos que serão abordados nos painéis de discussão estão a sustentabilidade na produção agrícola, o impacto da COP 30 no Brasil e os avanços no uso de biocombustíveis e alimentos. O evento também celebrará os 20 anos de atuação da Aprosoja Mato Grosso, que tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da sojicultura no estado, promovendo inovações tecnológicas e práticas sustentáveis que consolidaram Mato Grosso como um dos maiores produtores de soja do mundo.

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A soja chegou ao Brasil em 1901, mas foi nas décadas seguintes que a produção se expandiu, especialmente em Mato Grosso. O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, destaca que a soja foi a principal responsável por colocar o estado no cenário nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de cidades como Sinop. “A soja não só transformou a economia local, como também levou Mato Grosso a se destacar globalmente, sempre com um olhar voltado para a inovação e a sustentabilidade”, afirma Bier.

A abertura oficial da colheita será um marco importante, não apenas para o setor produtivo, mas também para a sociedade mato-grossense, que comemora o crescimento e o impacto da soja na geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida na região. A expectativa é de que o evento seja um grande ponto de encontro para o setor agropecuário, com destaque para o debate sobre o futuro da agricultura sustentável e os desafios e oportunidades para o Brasil no contexto da COP 30.

Os interessados em participar podem garantir sua inscrição por meio do link disponível no site da Aprosoja MT. O evento promete ser um marco para a sojicultura brasileira e uma oportunidade única para discutir o futuro do agronegócio em Mato Grosso e no Brasil.

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Fonte: Pensar Agro

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