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Projeto Caixa D’Água Boa vai atender mais 2 mil famílias em 100 municípios paranaenses

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Ele é parte do programa Nossa Gente Paraná. Além de equipamentos e kits de instalação fornecidos pela Sanepar, as famílias recebem R$ 1 mil. Com a nova etapa, chegará a 7,5 mil o número de famílias beneficiadas.

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), em parceria com a Sanepar, iniciou a quinta fase do projeto Caixa D’Água Boa, que irá atender mais 2 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, em 100 cidades do Paraná. Até o momento essa é a maior etapa do projeto em número de famílias e municípios atingidos.

Com esta nova fase chegará a 7,5 mil o número de famílias beneficiadas em 245 municípios. Nas quatro fases anteriores o projeto atendeu 5,5 mil famílias em 145 municípios. Todas as cidades atendidas nesta nova etapa estão recebendo o projeto pela primeira vez.

A iniciativa é um dos eixos do programa Nossa Gente Paraná, estratégia do Governo para o combate à pobreza, com acompanhamento familiar, envolvendo diversos órgãos públicos estaduais e municipais, coordenados pela Sejuf.

O projeto faz distribuição gratuita de caixas d’água e kits de instalação, além de destinar R$ 1 mil por família contemplada. Nas primeiras fases foram investidos R$ 5,5 milhões e mais R$ 2 milhões serão aplicados nesta quinta etapa. Os recursos são financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

“É inigualável a diferença que faz uma caixa d’água na vida das famílias, principalmente nas que vivem nos locais mais distantes das grandes cidades. Esse projeto promove emancipação aos paranaenses mais vulneráveis”, afirma o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Rogério Carboni.

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MAIOR EXPANSÃO – O projeto iniciou de forma piloto em 2017, atendendo 500 famílias em 9 municípios até 2018. A partir de 2019, a iniciativa passou por uma grande ampliação e reforço no número de contemplados. Já na segunda fase (2019-2020) atendeu 1.700 famílias em 70 municípios.

Mesmo durante a pandemia da Covid-19, o Governo do Paraná lançou a terceira fase do projeto em 2021, com 1.800 famílias contempladas em 64 cidades, o que rendeu a primeira colocação no prêmio Sesi ODS 2021 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU).

Já em 2022, a quarta fase atendeu 1.500 famílias em 54 municípios, e nesta quinta fase, que será realizada até 2023, o projeto teve sua maior expansão do número de atendidos.

CIDADES CONTEMPLADAS – As cidades atendidas pelo projeto são municípios de pequeno porte I (até 20 mil habitantes) e pequeno porte II (de 20 a 50 mil habitantes), seguindo a classificação do SUAS (Sistema Único da Assistência Social), e que tenham contrato ativo com a Sanepar.

Nesta fase as contempladas são Alto Paraná, Alto Piquiri, Ampére, Arapoti, Araruna, Assaí, Assis Chateaubriand, Astorga, Bela Vista da Caroba, Bela Vista do Paraíso, Bom Sucesso, Borrazópolis, Brasilândia do Sul, Cafeara, Cafelândia, Califórnia, Cambará, Cambira, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Carambeí, Carlópolis, Céu Azul, Chopinzinho, Cidade Gaúcha, Corbélia, Cornélio Procópio, Cruzeiro do sul, Diamante do Norte, Dois Vizinhos, Douradina, Doutor Camargo, Engenheiro Beltrão, Farol, Floresta, Florestópolis, Formosa do Oeste, Goioerê, Guaruçá, Guaraci, Ibaiti, Icaraíma, Indianópolis, Iporã, Ivaiporã, Jacarezinho, Jandaia do Sul, Janiópolis, Jesuítas, Joaquim Távora, Juranda, Leópolis, Loanda, Lupionópolis, Mandaguari, Marilena, Mariópolis, Matelândia, Nova América da Colina, Nova Aurora, Nova Esperança, Nova Londrina, Nova Olímpia, Nova Prata do Iguaçu, Nova Santa Rosa, Paraíso do Norte, Paranacity, Paulo Frontin, Perobal, Pérola, Pinhalão, Planalto, Porto Amazonas, Quatiguá, Realeza, Rondon, Sabáudia, Salto do Lontra, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Fé, Santa Lúcia, Santa Mariana, Santa Tereza do Oeste, Santo Antônio da Platina, São Carlos do Ivaí, São João, São João do Ivaí, São Jorge d’Oeste, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Ivaí, Saudade do Iguaçu, Siqueira Campos, Tapira, Terra Boa, Terra Roxa, Tuneiras do Oeste, Ubiratã, Uraí e Vitorino.

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Comissões permanentes têm papel essencial no debate dos projetos em tramitação na Assembleia Legislativa

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Promover o exercício da cidadania e a participação da sociedade civil na elaboração das leis estaduais, que fazem parte do cotidiano dos mais de 11 milhões de paranaenses. Com esse objetivo atuam as 29 Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa do Paraná, que durante o ano de 2024 promoveram 203 reuniões, sendo responsáveis pela elaboração de 1.172 pareceres sobre os projetos em tramitação na Casa de Leis.

O balanço anual – referente a 2ª Sessão Legislativa da 20ª Legislatura – apresentado pelas Comissões, integradas pelos 54 deputados estaduais, revela o seguinte: foram emitidos 1.013 pareceres favoráveis; 15 pareceres contrários; apresentados 36 votos contrários; e solicitadas 111 baixas em diligências. Outras 138 proposições acabaram sendo retiradas das pautas de ofício; enquanto, foram feitos 202 pedidos de vista.

Neste período, os colegiados técnicos foram encarregados de analisar 786 Projetos de Lei Ordinária; 13 Projetos de Lei Complementar; 31 Projetos de Resolução; 12 Projetos de Decreto Legislativo; e três Propostas de Emenda à Constituição (PECs), de autoria dos parlamentares e de diversos outros Poderes, como Executivo e Judiciário.

Reuniões abertas para a população

É no âmbito das comissões que se apresentam e se estudam todos os dados, antecedentes, circunstâncias e conveniência relacionados a cada um dos projetos. Ali há a possibilita de avaliação e discussão detalhada dos inúmeros aspectos da proposta. O ambiente permite mais liberdade para expressão das opiniões e formação do consenso, emitido sob a forma de parecer da Comissão. Esse documento irá orientar o Plenário na apreciação de cada uma das matérias.

Com caráter técnico-legislativo ou especializado, as Comissões são permanentes e fazem parte da estrutura institucional da Assembleia. Elas funcionam com responsabilidade sobre determinada área do interesse coletivo. As reuniões são públicas, podendo ser acompanhadas por qualquer cidadão. É só acompanhar a agenda do Poder legislativo.

As Comissões Permanentes são compostas por sete membros cada uma; exceto a Comissão Executiva, que é integrada pelo Presidente, 1º e 2º Secretários; e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que é formada por treze membros – e, considerada a mais importante do Parlamento estadual. Quem vai presidir esse colegiado em 2025 será o deputado Ademar Traiano (PSD), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná. Traiano assume o novo cargo a partir de fevereiro de 2025.

De acordo com o artigo 35 do Regimento Interno, “na constituição das Comissões será assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos e dos blocos parlamentares que participem da Casa na data da posse dos deputados”. O Poder Legislativo pode ainda constituir comissões temporárias: são aquelas criadas para apreciar determinado assunto, que se extingue ao término da legislatura, ou expirado seu prazo.

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Gestão é da Comissão Executiva

O 29º grupo de trabalho é a Comissão Executiva composta pelo Presidente, 1º e 2º Secretários, tendo ainda três Vice-Presidentes, e, por isso, tem atribuições diversas das demais. Cabe à ela: opinar sobre modificações do Regimento Interno; dispor sobre criação, transformação ou extinção de serviços do Poder Legislativo, da sua administração indireta e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias; expedir atos referentes a pessoal, podendo delegar competências; prover os cargos dos serviços administrativos; conceder licença, aposentadoria e vantagens previstas em lei aos servidores, bem como colocá-los em disponibilidade; e julgar todos os tipos de licitações; entre outras funções.

Essa Comissão pode, inclusive, conceder licença ao Governador ou Vice-Governador do Estado para se ausentarem do País ou do Estado por mais de quinze dias durante o recesso parlamentar, ad referendum do Plenário, bem como, encaminhar ao Poder Executivo as solicitações de créditos adicionais necessários aos seus serviços; e autorizar a realização de concurso público.

Confira quais são as 29 Comissões Permanentes da Casa Legislativa e suas atribuições: https://www.assembleia.pr.leg.br/atividade-parlamentar/comissoes-permanentes-e-temporarias

Frentes e Blocos apontam soluções

Os deputados promoveram também 13 reuniões das Frentes Parlamentares e cinco encontros foram organizados pelos Blocos Temáticos e Bancadas Partidárias. As Frentes são associações suprapartidárias de integrantes do Poder Legislativo que visam discutir um tema específico para procurar soluções ou aprimorar a legislação especializada no assunto. Já o Bloco é a agremiação de deputados que tratará de assuntos de interesse da sociedade paranaense.

Recentemente, a Frente Parlamentar da Primeira Infância, debateu os desafios das administrações municipais na gestão de políticas públicas voltadas às crianças de 0 a 6 anos. Destinada a gestores municipais responsáveis pela educação infantil, a reunião tratou de investimentos e ações relacionados aos primeiros 100 dias das gestões que se iniciam em 2025. Além disso, discutiu-se a possibilidade do incremento do repasse de ICMS aos municípios por meio da melhoria do Índice de Qualidade da Educação Paranaense (IQEP). Coordenada pela deputada Maria Victoria (PP), o encontro da Frente Parlamentar reuniu representantes de secretarias estaduais, secretários municipais e gestores da área de educação.

Já a Frente Parlamentar de Promoção Municipalista, das Associações de Municípios e Consórcio Municipais realizou a audiência “Cuidando do Futuro: A relevância da água e do solo na sustentabilidade”. O encontro foi conduzido pelo deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), coordenador da frente. Participaram do debate representantes do poder público, estudantes universitários, e renomados pesquisadores e especialistas. Segundo Romanelli, “a compreensão da profunda influência que solo e água exercem um sobre o outro, especialmente num contexto global de mudanças climáticas e aquecimento global, representa um dos grandes desafios da atualidade”. “O fato é que o aquecimento global está acelerando a degradação dos solos e alterando os padrões de distribuição e disponibilidade de água”, frisou.

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Os programas habitacionais desenvolvidos pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), que garantem a realização do sonho da casa própria para milhares de cidadãos paranaenses, foram também debatidos durante reunião promovida pela Frente Parlamentar de Habitação e Regularização Fundiária. “Moradia regularizada significa um novo momento de vida para todas as famílias”, afirmou o deputado Luis Corti (PSB), coordenador do grupo de trabalho.

A Assembleia foi palco ainda do curso de “Capacitação em Emendas Parlamentares Estaduais” com o objetivo de orientar as instituições sobre os procedimentos e documentos necessários para pleitear recursos públicos, que vão auxiliar as atividades foi realizado por iniciativa do coordenador da Frente Parlamentar em Apoio às Comunidades Terapêuticas, Cuidados e Prevenção às Drogas, deputado Gilson de Souza (PL). Direcionado para representantes de comunidades terapêuticas, assessores parlamentares e outras organizações da sociedade civil (OSC) interessadas em aprender mais sobre o tema, foi ministrado por servidores da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), para orientar as entidades que operam o Sistema de Apoio de Transferências e Apoio à Gestão (SISTAG) da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família do Governo do Estado do Paraná.

Por outro lado, a Frente Parlamentar de Proteção à Saúde Mental da Assembleia Legislativa do Paraná, coordenada pela deputada Ana Júlia Ribeiro (PT), solicitou ao Governo do estado dados sobre afastamentos de servidores públicos. Conforme requerimento assinado por sete parlamentares membros da frente, o objetivo é levantar os casos de afastamento por problemas relacionados à saúde mental, identificar os programas de assistência existentes no governo e, a partir disso, propor ações para enfrentar o problema.

Atendendo requerimento proposto pela deputada Flávia Francischini (União Brasil), em conjunto com outros 10 deputados, a Assembleia Legislativa instalou, a Frente Parlamentar de Apoio ao Comércio Paraná-Paraguai com a finalidade de acompanhar, apoiar, opinar e fiscalizar as relações comerciais entre o Estado e o país vizinho. A deputada Flávia Francischini (União Brasil), que assumiu a coordenação da Frente, destacou a importância da iniciativa para o comércio regional.

Quer saber quais Frentes, quantos Blocos e quais são os deputados que estão atuando nesses colegiados especializados da Assembleia? É só clicar no seguinte link: https://www.assembleia.pr.leg.br/atividade-parlamentar/frentes-parlamentares-e-blocos-tematicos

Fonte: ALPR PR

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