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Imac apresenta projeto Passaporte Verde na COP27

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Durante a a 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), irá apresentar o projeto Passaporte Verde, que visa assegurar a rastreabilidade socioambiental e a qualidade da carne bovina produzida em Mato Grosso. 

A apresentação da proposta será na próxima quinta-feira (17). A COP27, realizada no Egito, segue até o dia 18 de novembro. 

Segundo o diretor técnico operacional do Imac, Bruno Andrade, a criação do projeto trata-se de uma ação do setor produtivo e público para eliminar o desmatamento ilegal de propriedades pecuárias, valorizar a biodiversidade, melhorar o balanço de emissões de gases do efeito estufa e garantir a inclusão social de pequenos e médios pecuaristas. 

Confome explica Andrade, o objetivo principal do Passaporte Verde é realizar a rastreabilidade dos animais desde o nascimento até o abate, em acordo com produtores, indústrias frigoríficas e o Estado.

A ação reúne diversos projetos desenvolvidos pelo Imac, em Mato Grosso, como o Programa de Reinserção e Monitoramento do Imac e o Observatório da Carne de MT. Além desses ainda  agrega a ação o Mapa do CAR, desenvolvido pelo Instituto Ação Verde. 

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Essa é a primeira edição da COP que o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) participa com mais efetividade, com apresentação de projetos, ações e trabalhos já desenvolvidos pela cadeia da carne.

Fonte: AgroPlus

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Brasil gigante: colheita começou, mas ainda falta chuva para o plantio

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O Natal chegou e o plantio da safra de soja 2024/2025 ainda está por ser concluído. A última estimativa aponta que 98,9% da área prevista já havia sido semeada o que supera a média histórica de 96,3% para o período e reflete avanços significativos em comparação à safra passada, quando 97% da área havia sido plantada no mesmo intervalo.

No entanto, as dimensões gigantescas de nosso país trazem à tona nuances impressionantes. Nestes 1,1% que ainda estão por plantar temos, por exemplo, o Matopiba — região que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — onde a falta de umidade no solo, especialmente no Tocantins e no sul do Maranhão, tem retardado a semeadura. A chegada de chuvas é esperada nos próximos dias, com previsão de volumes entre 60 e 80 mm, o que deve trazer o alívio necessário aos produtores e garantir um bom início de safra.

A situação no restante do Matopiba é mais otimista. Estados como a Bahia e o Piauí também devem receber volumes significativos de chuva, o que contribuirá para a reposição hídrica e a aceleração do plantio. Em Barreiras, um dos principais polos de produção de soja na Bahia, as precipitações previstas garantirão condições ideais para a semeadura e o desenvolvimento inicial das lavouras.

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Por outro lado, em regiões do Sudeste e Centro-Oeste, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, as altas precipitações registradas nas últimas semanas, com acumulados entre 60 e 80 mm, elevaram a umidade do solo a níveis adequados. No entanto, o excesso de umidade aumenta o risco de pragas e doenças, exigindo maior atenção dos produtores para garantir a sanidade das lavouras. Monitoramento constante e manejo adequado serão fundamentais para evitar perdas.

No Sul do país, as chuvas têm se mostrado regulares, com volumes entre 30 e 40 mm, o que favorece o andamento das atividades de campo. Ainda assim, os produtores precisam monitorar as condições do solo para evitar problemas de encharcamento que possam comprometer a produtividade.

Ao mesmo tempo em que regiões ainda esperam chuvas para começar a plantar, em Mato Grosso, a colheita da safra 2024/25 já começou, como é o caso da região de Querência. Embora os números ainda sejam tímidos e limitados a áreas irrigadas, as expectativas são de que a colheita se intensifique a partir do final de janeiro e início de fevereiro de 2025. A produção do estado deve atingir 44,04 milhões de toneladas, um aumento de 12,78% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 57,97 sacas por hectare, representando um crescimento de 11,15% quando comparado à safra de 2023/24.

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O início da semeadura no estado foi marcado por atrasos nas chuvas, resultando em um ritmo mais lento nas primeiras semanas. As atividades de plantio se intensificaram na segunda quinzena de outubro, com mais de 50% da área sendo semeada em apenas duas semanas. No entanto, o atraso pode impactar o cronograma da colheita. As previsões climáticas agora são essenciais para o bom andamento da safra, pois chuvas volumosas e persistentes podem prolongar o ciclo das lavouras e favorecer as chamadas “doenças fúngicas”, como a ferrugem asiática.

Fonte: Pensar Agro

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