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Preço do litro de leite pago ao produtor recua 4,07% em Mato Grosso

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O preço médio do litro pago ao produtor mato-grossense em outubro fechou em R$ 2,88, com recuo de 4,07% ante ao mês anterior. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em comparação com o mesmo período de 2021 o valor apresenta um incremento de 37,84%. 

Conforme o levantamento do Imea, revela que a demanda estagnada em outubro por lácteos pressionou as cotações. Como exemplo, o preço da muçarela recuou 11,37% no comparativo mensal, custando R$ 33,83 o quilo. 

Além disso, o Custo Operacional Total (COT) da produção leiteira, no terceiro trimestre de 2022, também registrou queda de 6,43% em relação ao segundo trimestre deste ano, apresentando uma média de R$ 1,61 por litro. O resultado reflete os custos com suplementação e pastagem para a alimentação do rebanho, que juntos representam 34,00% do COT. Ambos registraram queda de 5,61% no período, somando R$ 0,55 por litro no terceiro trimestre de 2022.

Ainda de acordo com o Imea os números obtidos levam em consideração o fato dos preços de insumos para a produção de pastagens e dos concentrados para formulação da ração animal terem recuado 7,72% e 8,66% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2022, respectivamente, devido à retomada econômica no âmbito global.

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Fonte: AgroPlus

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Brasil gigante: colheita começou, mas ainda falta chuva para o plantio

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O Natal chegou e o plantio da safra de soja 2024/2025 ainda está por ser concluído. A última estimativa aponta que 98,9% da área prevista já havia sido semeada o que supera a média histórica de 96,3% para o período e reflete avanços significativos em comparação à safra passada, quando 97% da área havia sido plantada no mesmo intervalo.

No entanto, as dimensões gigantescas de nosso país trazem à tona nuances impressionantes. Nestes 1,1% que ainda estão por plantar temos, por exemplo, o Matopiba — região que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — onde a falta de umidade no solo, especialmente no Tocantins e no sul do Maranhão, tem retardado a semeadura. A chegada de chuvas é esperada nos próximos dias, com previsão de volumes entre 60 e 80 mm, o que deve trazer o alívio necessário aos produtores e garantir um bom início de safra.

A situação no restante do Matopiba é mais otimista. Estados como a Bahia e o Piauí também devem receber volumes significativos de chuva, o que contribuirá para a reposição hídrica e a aceleração do plantio. Em Barreiras, um dos principais polos de produção de soja na Bahia, as precipitações previstas garantirão condições ideais para a semeadura e o desenvolvimento inicial das lavouras.

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Por outro lado, em regiões do Sudeste e Centro-Oeste, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, as altas precipitações registradas nas últimas semanas, com acumulados entre 60 e 80 mm, elevaram a umidade do solo a níveis adequados. No entanto, o excesso de umidade aumenta o risco de pragas e doenças, exigindo maior atenção dos produtores para garantir a sanidade das lavouras. Monitoramento constante e manejo adequado serão fundamentais para evitar perdas.

No Sul do país, as chuvas têm se mostrado regulares, com volumes entre 30 e 40 mm, o que favorece o andamento das atividades de campo. Ainda assim, os produtores precisam monitorar as condições do solo para evitar problemas de encharcamento que possam comprometer a produtividade.

Ao mesmo tempo em que regiões ainda esperam chuvas para começar a plantar, em Mato Grosso, a colheita da safra 2024/25 já começou, como é o caso da região de Querência. Embora os números ainda sejam tímidos e limitados a áreas irrigadas, as expectativas são de que a colheita se intensifique a partir do final de janeiro e início de fevereiro de 2025. A produção do estado deve atingir 44,04 milhões de toneladas, um aumento de 12,78% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 57,97 sacas por hectare, representando um crescimento de 11,15% quando comparado à safra de 2023/24.

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O início da semeadura no estado foi marcado por atrasos nas chuvas, resultando em um ritmo mais lento nas primeiras semanas. As atividades de plantio se intensificaram na segunda quinzena de outubro, com mais de 50% da área sendo semeada em apenas duas semanas. No entanto, o atraso pode impactar o cronograma da colheita. As previsões climáticas agora são essenciais para o bom andamento da safra, pois chuvas volumosas e persistentes podem prolongar o ciclo das lavouras e favorecer as chamadas “doenças fúngicas”, como a ferrugem asiática.

Fonte: Pensar Agro

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