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Indea realizou 5,7 mil fiscalizações na cultura da soja durante vazio sanitário

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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), visando promover o controle fitossanitário contra o fungo causador da ferrugem asiática de soja no Estado realizou a fiscalização de de 5.728 unidades de produção de soja, no período que compreende o vazio sanitário, entre 15 de junho e 15 de setembro. Ao todo foram emitidos 47 autos de infração por descumprimento da determinação, sendo encontradas plantas vivas de soja em cerca de 5 mil hectares.

Nos locais onde foram encontradas as plantas vivas, os agentes e fiscais do Indea executaram a coleta de amostras de folhas para análise laboratorial, sendo detectada a incidência da ferrugem-asiática em 7 amostras. 

Além dessas ações, o Indea já está realizando fiscalizações da safra 2022/2023, que teve início em 16 de setembro, e irá efetuar a monitoramento da ocorrência da doença durante o decorrer da temporada, coletando e analisando amostras para detectar a presença do agente causal da ferrugem asiática.

Durante o vazio sanitário da soja, instituído desde 2006 em Mato Grosso, fica proibida a presença de plantas vivas de soja, cultivadas ou guaxas, para a prevenção e redução da sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática na entressafra e a ocorrência da doença na safra seguinte. 

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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