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Soja segue estável na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira

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Na tarde desta sexta-feira (21), o mercado da soja segue operando com estabilidade no campo positivo da Bolsa de Chicago. Por volta de 12h50 (horário de Brasília), os futuros da soja registravam ganhos de 1,50 a 2,75 pontos nos contratos mais negociados, o contrato de novembro, por exemplo, tinha US$ 13,93 e o maio, US$ 14,17 por bushel.

Já para os traders, com conhecimento do cenário atual do clima e plantio na América do Sul, colheita dos Estados Unidos e comportamento da demanda, os preços seguem operando no intervalo de US$ 13,50 a US$ 14,00 por bushel. 

Conforme o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o acumulado na temporada trouxe vendas semanais de soja para exportação norte-americanas muito fortes, sinalizando até para o segundo mais forte programa de exportação da história. Contudo, as complicações logísticas devido ao baixo nível do rio Mississippi segue travando o escoamento dos grãos nos EUA.

Apesar disso, ainda há espaço no mercado para o financeiro, com os futuros de farelo de soja e óleo também passando por momentos importantes. Esta semana foi bastante agitada para os mercados, com o farelo fechando o pregão com aproximadamente 3% de alta e com os prêmios subindo para embarque em novembro. Na CBOT os futuros da soja registraram alta, subindo para US$ 12,00 por tonelada.

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

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Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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